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Classificação indicativa alterada: filme de Gentili é para maiores de 18 anos

Classificação indicativa alterada: filme de Gentili agora é para maiores de 18 anos
(Reprodução/ Internet)
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Classificação indicativa alterada: filme de Gentili agora é para maiores de 18 anos

O Ministério da Justiça e Segurança Pública alterou a classificação indicativa do filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, de Gentili, que agora passa a ser recomendado para maiores de 18 anos. Antes, o material não era indicado para menores de 14 anos.

As plataformas que exibem o filme têm cinco dias para atualizar a recomendação etária na descrição do conteúdo.

A mudança foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (16) e acontece um dia depois do órgão determinar, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor, que plataformas de streaming retirem do ar, em até cinco dias, o filme. A multa para descumprimento da medida foi fixada em R$ 50 mil por dia.

Além da nova classificação indicativa, o despacho publicado nesta quarta traz a recomendação para que o filme seja exibido somente após as 23h em canais abertos de televisão.

Entenda polêmica de filme de Danilo Gentili

A polêmica em torno do filme se deu após o secretário especial de Cultura, Mario Frias, publicar em suas redes um trecho do filme em que o personagem interpretado por Fábio Porchat instiga dois garotos menores de idade a pararem de discutir e pede que o masturbem. As crianças reagem com surpresa, negando o pedido. Devido a isso, o filme de Gentili mudaria de classificação indicativa para maiores de 18 anos.

Para Mario Frias, a cena incentiva a pedofilia. Contudo, a obra segue normas do governo Bolsonaro. Nos dois guias publicados pelo Ministério da Justiça já no governo Bolsonaro, em 2018 e também na versão atualizada de 2021, usados como referência pela indústria audiovisual, conteúdos em que há a indução ou atração de alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual não são recomendados para menores de 14 anos.

Porchat, por sua vez, defendeu-se enfatizando que um ator nem sempre interpreta o mocinho em um filme e que vilões, geralmente, fazem coisas horríveis.

“Vamos lá: como funciona um filme de ficção? Alguém escreve um roteiro e pessoas são contratadas para atuarem nesse filme. Geralmente o filme tem o mocinho e o vilão. O vilão é um personagem mau. Que faz coisas horríveis. O vilão pode ser um nazista, um racista, um pedófilo, um agressor, pode matar e torturar pessoas”, afirmou Porchat por meio da assessoria.

Danilo Gentili, por sua vez, ironizou as reclamações de grupos ligados ao governo. “O maior orgulho que tenho na minha carreira é que consegui desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista. Os chiliques, o falso moralismo e o patrulhamento: veio forte contra mim dos dois lados. Nenhum comediante desagradou tanto quanto eu. Sigo rindo”, disse, em suas redes sociais.

 

 

 

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