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Justiça decreta prisão preventiva de bolsonarista que matou petista a tiros

Justiça decreta prisão preventiva de bolsonarista que matou petista a tiros
Imagem: Reprodução
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A Justiça do Paraná decretou a prisão preventiva do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que matou a tiros o guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (11) pelo Ministério Público do Paraná (MPPR).

Baleado pela vítima Guaranho sobreviveu e está internado, sob custódia policial, no hospital municipal Germano Lauck, em Foz do Iguaçu.

Tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda foi baleado durante sua festa de aniversário, na cidade paranaense. Os disparos foram feitos por Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele, que não havia sido convidado para a festa, em um clube privado, chegou armado e gritando “Aqui é Bolsonaro!”. Também disse, segundo testemunhas, que iria “matar todos os petistas”.

Arruda, que foi candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu pelo PT em 2020, tinha a decoração da festa de comemoração dos seus 50 anos em homenagem a Lula e ao PT.

Já Garranho mantém em suas páginas nas redes sociais diversas publicações em favor do armamento da população. Algumas têm imagens do presidente. Ele também exibe foto ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho de Jair.

A Secretaria da Segurança Pública do Paraná informou, na tarde deste domingo (10), que o agente penitenciário está internado em estado grave. A nota foi publicada após a Polícia Civil do estado passar o dia falando em duas mortes. Jorge José da Rocha Guaranho foi autuado em flagrante delito e está custodiado pela pela Polícia Militar em um hospital de Foz do Iguaçu, enquanto recebe auxílio médico.

Corpo é velado em Foz do Iguaçu

O corpo de Marcelo Arruda é velado desde a tarde de domingo, em Foz do Iguaçu. O sepultamento do corpo do tesoureiro do PT está previsto para ocorrer nesta segunda-feira (11).

A Prefeitura de Foz do Iguaçu disse, em nota, que Marcelo Arruda era da primeira turma da Guarda Municipal e estava na corporação havia 28 anos. O guarda também era diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi).

Também em nota, o PT no Paraná lamentou a morte do tesoureiro e disse que presta assistência à família da vítima e que acompanhará todas as investigações.

“Um ataque contra a vida, um ataque contra a liberdade de expressão, um ataque contra a democracia”, escreveu a direção do PT-PR.

A direção nacional do PT também se manifestou em nota.

“Cobramos das autoridades de segurança pública medidas efetivas de prevenção e combate à violência política, e alertamos ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal para que coíbam firmemente toda e qualquer situação que alimente um clima de disputa violenta fora dos marcos da democracia e da civilidade. Iniciativas nesse sentido foram devidamente apontadas pelo PT em várias oportunidades, junto ao Congresso Nacional, o Ministério Público e o Poder Judiciário”, disse o partido.

 

 

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Fonte: O Tempo

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