Search
Close this search box.

Organização criminosa usava pessoas com deficiência para fraude previdenciária

Organização criminosa usava pessoas com deficiência para fraude previdenciária
Imagem: Reprodução / O Tempo
WhatsApp
Facebook
LinkedIn
Twitter
Telegram

A Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta terça-feira (9) uma operação em Minas Gerais contra a fraude na Previdência Social. Denominada de “Operação Insanidade”, os trabalhos foram em parceria com a Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT), que cumpriu quatro mandados de busca e apreensão na cidade de Santana do Paraíso, no Vale do Aço.

Os mandados foram expedidos pela 11ª Vara Federal de Minas Gerais. A operação, segundo a PF, é para desarticular uma organização criminosa que fraudava os cofres da União. Durante as investigações, foi apurado que o grupo utilizava despachantes para recrutar pessoas com o interesse de requerer benefícios previdenciários de amparo à pessoa com deficiência. Esses benefícios eram embasados em laudos de incapacidade mental concedidos por médicos psiquiatras com o objetivo de induzir a erro os médicos peritos do INSS.

O prejuízo sofrido pela União com o esquema ilícito foi de mais de R$ 5 milhões e o que foi evitado ultrapassa os R$ 34 milhões. O trabalho de investigação, feito a partir da identificação dos benefícios fraudados, possibilitou a identificação de outros integrantes do grupo criminoso, os quais serão autuados pela prática dos crimes de estelionato qualificado e organização criminosa, previstos nos artigos 17. As penas de reclusão variam de 4 anos e 4 meses a 14 anos.

O nome da Operação faz uma alusão àquilo que é insensato ou insano. “Essa é a forma de agir dos criminosos, pois os requerentes alegam perante a autarquia federal que possuem distúrbios mentais incapacitantes para o trabalho”, justificou a PF.

 

Para mais notícias clique aqui e também nos siga nas redes sociais @maisvipoficial

 

Fonte: O Tempo

COMPARTILHE:

publicidade