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Com a alta do combustível, obter a CNH vai ficar 20% mais caro no vale do aço

foto: Danielle Soares
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Com o aumento do combustível, anunciado na última quinta-feira (11) pela Petrobras, as autoescolas de Ipatinga e Santana do Paraíso, no Vale do Aço, também vão aumentar o custo para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A categoria ficou os últimos cinco anos sem reajustar o preço na região, situação que ficou inviável após o recente acréscimo de 18,8% na gasolina e 24,9% no diesel, segundo o representante da classe, Alexandre Figueiredo de Oliveira.

“Estamos enfrentando uma redução no atendimento da Ciretran para marcação de exames e, agora, para acabar de complicar, essa greve da Rússia e Ucrânia. O preço do petróleo extrapolou e chegou ao ponto que ficou insustentável manter o Centro de Formação de Condutores [CFC] funcionando”, afirmou o representante.

O custo no bolso do consumidor, segundo a categoria, terá um aumento de 20% a 25% no valor das aulas práticas. Cerca de 90% das empresas já repassaram o acréscimo. O restante deverá fazer a alteração a partir desta segunda-feira (14). “Infelizmente para a autoescola o custo maior incide no derivado do petróleo, que são o pneu, a gasolina, peças, troca de óleo, etc”, completou Alexandre.

Além dos efeitos da pandemia, como o período em que o comércio teve que ficar fechado, zerando a demanda, a empresária de Ipatinga, Bethânia de Souza Ferreira, lembra do custo da mão-de-obra que também subiu. “Vem tudo caindo no bolso da empresa, porque tem também os funcionários. O sindicato prioriza e dá o salário base para eles receberem. Eles já tiveram esse reajuste e não tivemos aumento dentro do CFC”, disse.

Para facilitar o consumidor, uma das estratégias utilizadas pela categoria é a de fornecer mais opções de pagamento. “Algumas oferecem crediário próprio, financiamento no cartão de crédito, podendo dividir de mais vezes, ou até mesmo através de financeiras. O que tiver dentro dos nossos parâmetros para ajudar, para que mantenha a população se habilitando nós vamos estar fazendo, porque habilitação é uma porta de emprego, é uma necessidade”, concluiu Bethânia.

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