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Reabertura do aeroporto Regional do Vale do Aço e marcada por solenidade nesta Quarta-feira (01)

(Reprodução)
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Depois de um ano e oito meses avião comercial volta a pousar no Vale do Aço

Dezenas de pessoas foram acompanhar na manhã desta quarta-feira (1), a reabertura do Aeroporto Regional do Vale do Aço. O aeródromo estava fechado desde abril de 2020, inicialmente, por causa das medidas preventivas de enfrentamento da pandemia de covid-19 e depois, em maio, para reformas da pista de pousos, taxiamento e das instalações do terminal. Depois de um ano e oito meses o aeroporto volta a funcionar.

Entre as autoridades presentes estavam o vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant. A única companhia que opera voos no terminal é a Azul Linhas Aéreas e o único destino direto é o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana do Vale do Aço.

A tão sonhada ampliação do aeroporto para receber aeronaves maiores, entretanto, ficou para um segundo momento e agora depende de um plano diretor a ser elaborado pelo governo do estado, que detém a concessão do terminal.

Reabertura marcada por polêmicas

Em meio a informações equivocadas a respeito da ausência de equipamentos de segurança no Aeroporto Regional do Vale do Aço, em Santana do Paraíso, que reabre para voos comerciais nesta quarta-feira (1), a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) afirma que o Governo de Minas sempre manteve o Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio e a Estação Permissionária de Telecomunicações Aeronáuticas (EPTA), a torre de controle, em funcionamento no aeródromo. O equipamento orienta, via rádio, a aproximação e decolagens de aeronaves. Por meio de nota, a Seinfra desmente as “fake news” espalhadas neste começo de semana para reafirmar que tais equipamentos estarão em funcionamento na reabertura do aeroporto.

Detalhamento

Questionada a respeito das especulações sobre a ausência dos equipamentos de segurança, principalmente do carro do corpo de bombeiros, equipes de bombeiros de aeródromo e torre de controle, a Seinfra informou, por meio de nota enviada ao Diário do Aço, que o aeroporto conta com dois caminhões contra incêndio (CCI). “O veículo que está em operação atualmente foi entregue pelo Governo de Minas em 2014”, enfatiza a nota.

Ainda conforme a Seinfra, em parceria com a Secretaria Nacional de Aviação Civil, do Ministério da Infraestrutura (SAC/Minfra), o Governo de Minas também disponibilizou um Pórtico e um Raio-X novos.

“Sendo assim, mesmo considerando que, conforme regulamentação da Anac, não é obrigatória a presença do equipamento, por ter movimentação menor que 200 mil passageiros/ano, o aeroporto retoma as operações nesta quarta-feira com o apoio de um caminhão contra incêndio (CCI) operacional, com brigada de incêndio já contratada pela Infraero, e com o EPTA (Torre de Controle) operacional, no modo automático (ERAA), até a conclusão da licitação para contratação do efetivo que irá operar presencialmente a EPTA”, conclui a nota.

Fontes envolvidas com a operação do aeroporto, entretanto, contestam a informação e insistem que falta o contrato para o trabalho das equipes de bombeiros de aeródromos, que são técnicos formados por equipes com três profissionais por cada um dos quatro turnos de plantão.

A manutenção das equipes de bombeiros de aeródromo, com treinamento específico, é determinante para a sequência das operações e eventual aumento de voos, quando requisitados pelas companhias.

Obras concluídas

A restauração do pavimento da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Regional do Vale do Aço teve início no dia 8 de abril deste ano, após a assinatura da ordem de serviço pelo governador Romeu Zema (Novo). A previsão inicial era que os serviços fossem concluídos em 120 dias, porém houve atraso na conclusão, ficando pronto apenas nesta semana. O aeroporto, porém, está há um ano e oito meses sem operações.

Serviços

Dentre os serviços constantes no projeto de reforma, estão: obras de restauração do pavimento da pista de pouso e decolagem, das taxiways, do pátio de aeronaves, além da execução da nova sinalização horizontal das taxiways e do pátio de aeronaves do aeroporto. A ampliação necessária para aumentar a oferta de voos no terminal ficou para outra ocasião. A elaboração de um plano diretor para o aeroporto ficará a cargo de órgãos do governo de Minas Gerais, que atualmente é o proprietário do terminal.

Recursos

Conforme a Seinfra, foram alocados recursos da ordem de R$ 13,2 milhões para a obra, dos quais R$ 12 milhões oriundos de repasse da União, por meio da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) e R$ 1,2 milhão de contrapartida do Estado.

 

Fonte: Diário do Aço

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