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Após ter mandato cassado, Flordelis volta ao Rio; acusação pede prisão da pastora

Flordelis em momento de desembarque no aeroporto do Rio (Fabiano Rocha/Agência O Globo)
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Nesta manhã, a ex-deputada Flordelis (PSD-RJ), acusada pela morte de seu marido, o pastor Anderson do Carmo, desembarcou no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, um dia após ter tido o seu mandato cassado por queda de decoro parlamentar no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, com 437 votos a favor e 7 contra. A cassação dá à parlamentar a possibilidade de ter sua prisão decretada. À espera da ex-deputada estava parte de sua família no aeroporto.

O voo direto de Brasília chegou ao aeroporto às 10h46. Acompanhada de sua equipe. Flordelis saiu do terminal de máscara e óculos de sol. Com a cassação do mandato, a ex-deputada perdeu a imunidade parlamentar que a impedia de ser presa. Logo após a votação que aconteceu ontem, o advogado da família do pastor, Angelo Máximo, enviou um pedido à 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio para que a prisão preventiva de Flordelis seja decretada. Em junho, o Conselho de Ética aprovou por 16 votos a 1 para que o mandato de Flordelis fosse cassado.

Ontem, o deputado Alexandre Leite (DEM-SP), relator do caso no plenário, afirmou que a cassação não a acusa sobre ter atuado no crime, mas sim sobre o uso de seu poder como deputada na época para evitar a acusação do filho, que se declararia executor dos disparos, em tribunais superiores.

Em junho de 2019, a suspeita e o enredo inicial criado por Flordelis de que a morte do pastor havia acontecido em meio a um assalto, na garagem do endereço do casal, em Pendotiba, Niterói, logo foi refutada pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, responsável pelo caso. Nas investigações da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), o caso traz entre as acusações episódios de traições, abuso sexual, sexo entre integrantes da família e até a execução da morte confessada pelo filho Flávio dos Santos Rodrigues, em depoimento, mas que depois voltou atrás. A arma do crime foi encontrada em cima do armário do filho.

Até o momento, dos 11 acusados pelo crime, somente a ex-parlamentar não havia sido presa. Já estão na cadeia 7 filhos, uma neta e dois amigos do casal, um ex-policial e sua esposa. Flordelis usa uma tornozeleira eletrônica desde outubro do ano passado, por decisão judicial. O acessório já ficou 17 horas sem monitoramento por falta de bateria e foi violado oito vezes em 1 mês.

Fonte: Extra

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