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PF é recebida a tiros ao cumprir mandado contra empresário no Amazonas

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Polícia Federal foi recebida a tiros nesta quarta-feira (2) ao cumprir mandados contra o empresário Nilton Lins, alvo da 4ª fase da Operação Sangria, que investiga supostos desvios de recursos de combate à Covid no Amazonas. O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e o secretário de Saúde do estado, Marcellus Campêlo, também estão entre os investigados.

O empresário era alvo de mandados de busca e prisão temporária. Ainda não está claro se os tiros foram disparados por Lins ou por outra pessoa. Também não se sabe se os disparos para o alto ou em direção aos policiais. Se ficar comprovado que foi contra os agentes, o autor dos disparos vai responder por tentativa de homicídio. Foram apreendidas quatro armas.

Segundo uma fonte, ninguém ficou ferido.

Na abertura da sessão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo comunicou o episódio aos ministros da corte, responsável pela expedição dos mandados. “Foi uma situação bastante constrangedora e perigosa lá em Manaus”, afirmou Lindôra.

Ela disse que foi a primeira vez em 30 anos que viu algo do tipo acontecer em uma operação da PF. “Como foi uma situação muito sui generis — uma situação dessas eu nunca tinha visto acontecer –, eu achei por bem comunicar, antes de sair na imprensa, que ocorreu isso em Manaus”, disse Lindôra.

A PF apura supostas irregularidades na construção do hospital de Campanha Nilton Lins, usado para o combate ao coronavírus no estado.

Wilson Lima foi alvo de busca. Já o secretário Marcellus Campêlo é um dos alvos de mandado de prisão. Ele não foi encontrado em dois endereços nos quais foi procurado.

O STJ autorizou também a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do governador e do secretário de Saúde.

Fonte: G1

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