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Mulher sofre vazamento na aorta durante orgasmo, em caso médico incomum

Mulher sofre vazamento na aorta durante orgasmo, em caso médico incomum
Imagem: Reprodução / American Journal of Case Report
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Uma mulher sofreu sérias complicações de saúde depois que um “estalo” no peito durante orgasmo em relação sexual foi identificada como uma condição médica com risco de morte.

A mulher de 45 anos tinha acabado de atingir o clímax quando sentiu uma forte pontada percorrer o seu corpo. Ela e o marido correram da sua casa, em Hattiesburg (Mississippi, EUA), para o pronto-socorro do hospital mais próximo.

Os funcionários da unidade hospitalar foram informados de que as pernas da mulher haviam sido “pressionadas contra o peito e durante o orgasmo ela sentiu um ‘estalo’ seguido de um calor intenso nas costas”. Ela também relatou sentir mal-estar e falta de ar. Quando perguntada sobre como classificar sua dor, a mulher a classificou como 10/10 (máxima).

Mais tarde, descobriu-se que ela havia experimentado uma forma de síndrome aórtica aguda (AAS), um espectro de condições potencialmente fatais. Médicos descobriram um vazamento na sua aorta, uma grande artéria que transporta sangue pelo corpo, que media mais de uma polegada de diâmetro, de acordo com relato do caso publicado na revista científica “American Journal of Case Reports” na semana passada.

O caso da mulher do Mississippi, e outros do gênero, exigem tratamento imediato para evitar a morte ou complicações significativas. A AAS tem uma alta taxa de mortalidade, que foi descrita como aumentando 1% para cada hora que um paciente não é tratado, e até 22% dos casos não são diagnosticados a tempo.

O fato de o quadro ter sido causado pelo sexo foi explorado pelos cientistas, que disseram “não se tratar de uma ocorrência comum”:

“Nosso caso é incomum, pois nossa paciente era uma mulher, que representa uma proporção menor de casos de AAS, e ela estava tendo relações sexuais consensuais com o marido. No entanto, ela tinha fatores de risco basais, incluindo hipertensão não controlada e histórico de abuso de tabaco.”

O artigo científico também fez referência a ataques cardíacos durante atividade sexual e afirma que certas situações, como traição, podem aumentar o risco.

“O risco de morte súbita cardíaca também mostra padrões semelhantes, com uma incidência relatada em 0,19% em homens e 0,16% em mulheres, geralmente observada durante a masturbação, interação sexual com prostitutas ou atividade sexual extraconjugal”, explicaram.

 

 

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Fonte: Extra

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