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Mulher morre e corpo fica quase três anos esquecido em apartamento

Fachada do prédio em que Sheila Seloane, de 61 anos, vivia no sul de Londres, na Inglaterra
Fachada do prédio em que Sheila Seloane, de 61 anos, vivia no sul de Londres, na Inglaterra Foto: Reprodução
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Vizinhos chegaram a reclamar do mau cheiro e do aparecimento de larvas e moscas, mas associação administradora do imóvel ignorou

 

O corpo de uma mulher foi encontrado em um apartamento no Sul de Londres, mas foi descoberto quase três anos após a morte dela. A secretária médica Sheila Seleoane, de 61 anos, foi achada no início deste ano em sua residência, mas o caso só veio à tona recentemente após a publicação de uma reportagem do jornal britânico “The Guardian”.

De acordo com a publicação, Sheila não tinha amigos ou familiares próximos. Ela sequer foi procurada ao parar de pagar aluguel em 2019.

O cadáver foi encontrado após um alerta à polícia local sobre danos em uma porta da varanda do apartamento, causados por tempestades. Sem resposta da moradoria, as autoridades invadiram o local.

Investigação

Segundo a investigação publicada pelo jornal, vizinhos haviam reclamado junto à associação gestora do imóvel, Peabody Trust, sobre o mau cheiro vindo do apartamento, que ignorou a questão.

Vizinhos relataram ainda, conforme o jornal, o aparecimento de larvas e moscas vindas do apartamento semanas depois da interrupção do pagamento de aluguel, em agosto de 2019. Um desses vizinhos chegou a mencionar que o cheiro era semelhante ao de um cadáver.

O relatório final do caso mostra 89 tentativas de contato com Seleoane entre agosto de 2019 e fevereiro de 2022, que não foram respondidas, nem acompanhadas.

A Peabody disse que buscou contato com Seleoane, mas por emails, mensagens de texto, carta ou ligação telefônica e enviaram registros de que tinham feito contato.

Administradora do Imóvel

De acordo com um comunicado do CEO da Peabody, Ian McDermott, publicado pelo The Guardian, a empresa ficou “devastada” com a situação.

“Sentimos muito por nossa parte nisso e pedimos desculpas a Sheila, sua família e a todos que vivem em Lord’s Court. Ao agir neste caso, não fizemos a pergunta mais fundamental: Sheila está bem?”, diz o comunicado publicado pelo The Guardian.

Porém o inquérito mostra ainda que um gerente da Peabody pediu que a polícia fizesse uma verificação de bem-estar em outubro de 2020. Houve um erro de processo e a polícia informou ao gerente que agentes falaram com a moradora e que ela estava “segura e bem”. A verificação só foi feita mais de um ano após a estimativa de morte de Sheila.

 

 

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Fonte: The Guardian/Diário do Nordeste

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