Search
Close this search box.

Conflito entre Rússia e Ucrânia pode afetar seu bolso; entenda

(Reprodução/ Internet)
WhatsApp
Facebook
LinkedIn
Twitter
Telegram

O preço do barril de petróleo disparou com os bombardeios russos à Ucrânia. O conflito entre os dois países impacta diretamente o preço dos combustíveis no Brasil. Se a crise se prolongar, o consumidor deve preparar o bolso para pagar mais caro pelo litro da gasolina, por exemplo.

Caso persista a conjuntura de alta do dólar e do barril de petróleo, os preços sofrerão reajustes, avaliam.

Ainda não é possível fazer uma projeção de valores. Contudo, a política de Paridade de Preços Internacionais (PPI) praticada pela Petrobras se baseia na tendência de preços do mercado.

As sanções econômicas impostas à Rússia na tentativa de barrar o conflito também terão impacto no mercado. A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Arábia Saudita.

O professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro René Rodrigues, doutor em geologia do petróleo, explica que a crise político-diplomática deve desencadear um aumento dos combustíveis de forma geral.

“Não sabemos como vai seguir essa tendência de conflito. Se continuar, o preço [dos combustíveis] vai subir. É um desastre para nós consumidores”, descreve.

Ele faz uma ressalva: a disparada dos preços penaliza o consumidor. O caixa da Petrobras, empresa que mantém o domínio no mercado nacional de combustíveis, lucra.

Nesta quinta-feira (24), logo após o anúncio da invasão militar na Rússia, o preço do barril do petróleo ultrapassou os US$ 105 pela primeira vez em oito anos. A última disparada do tipo ocorreu em 2014.

O consultor de investimentos Eduardo Moreira alerta para o efeito dobrado que pode ocorrer no mercado de combustíveis.

“O efeito é dobrado: o preço do barril subindo e o dólar subindo frente ao real. Vamos aguardar o desdobramento dos próximos dias para ver se os preços seguiram nestes novos patamares ou recuarão, situação que parece, hoje, improvável”, alerta.

 

 

 

 

Fonte: Metrópoles

COMPARTILHE:

publicidade