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Professora vibra por tema da redação ter sido trabalhado com alunos o ano todo: ‘eles sabem tudo, eu não acredito’

Professora vibra por tema da redação ter sido trabalhado com alunos o ano todo: 'eles sabem tudo, eu não acredito' (Arquivo pessoal)
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A profissional conta que na hora, a emoção foi tanta, que ela nem sabia o que dizer e chegou a chorar emocionada.

A professora Priscila Germosgeschi, de 42 anos, comemorou a escolha do tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicado no último domingo (21). O assunto foi discutido amplamente em sala de aula durante o ano, segundo ela. Por causa disso, Priscila acredita que os alunos se saíram bem na redação.

“O tema é lindo. Eles sabem tudo, eu não acredito”, Priscila fala nos áudios que ela mandou no grupo de pais e alunos que tem no WhatsApp logo após descobrir o tema.

A profissional conta que na hora, a emoção foi tanta, que ela nem sabia o que dizer e chegou a chorar emocionada.

“A coincidência é que na última aula eu ficava lembrando os alunos caso fossem citar algumas músicas, filósofos, que não esquecessem de alguns recursos. Eu não parava de relembrá-los sobre a cidadanias mutiladas”, explica sobre um conceito que trabalhou e que se encaixa na proposta pedida.

A professora conta que ter trabalhado esse tema nas últimas semanas deixou as ideias mais ‘frescas’ na cabeça dos alunos.

O aluno Rafael Araújo, que completou 19 anos no dia da prova, fala sobre a reação na hora em que leu o tema.

“O tema foi o meu presente. Tinha eu e mais uns seis colegas na sala. Assim que abrimos a prova, todos se entreolharam e começaram a sorrir. A gente sabia exatamente o que colocar, como argumentar e desenvolver o texto dentro das competências do Enem”, relata.

Priscila, que já dá aulas de redação há 23 anos, explica que sempre prepara as aulas com assuntos que ela acredita que podem vir a cair na prova, baseado nos principais assuntos da sociedade.

Segundo a professora, ela passou durante as aulas a música ‘ O meu guri’, do Chico Buarque, e também leu o conto de um morador de rua que não tinha nome e era conhecido por ‘Sexta-feira’ por não ter registro civil. Além disso, ela fala sobre os livros que foram lidos e discutidos durante as aulas, como ‘Invisibilidade social’, de Fernando Costa Braga.

Os quase 500 alunos da professora Priscila faziam uma redação por semana. Então eles relatam que falar de um tema que já tinham escrito sobre, de várias formas diferentes, foi como fazer mais uma atividade das aulas.

“Toda essa preparação me deixou tranquilo. Apesar de o tema ter sido específico e grande parte dos professores do Brasil não terem gostado, não poderia ter caído um tema melhor do que esse para mim”, conta Rafael.

Os quase 500 alunos da professora Priscila faziam uma redação por semana. Então eles relatam que falar de um tema que já tinham escrito sobre, de várias formas diferentes, foi como fazer mais uma atividade das aulas.

“Toda essa preparação me deixou tranquilo. Apesar de o tema ter sido específico e grande parte dos professores do Brasil não terem gostado, não poderia ter caído um tema melhor do que esse para mim”, conta Rafael.

Fonte: G1

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