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R. Kelly é condenado a 30 anos de prisão por crimes sexuais e tráfico humano

R. Kelly é condenado a 30 anos de prisão por crimes sexuais e tráfico humano
Cantor era considerado o 'rei do R&B' e ainda enfrenta acusações por produção de pornografia infantil. Imagem: Prince Williams/WireImage/Getty Images
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Nesta quarta-feira, 29, R. Kelly foi condenado a 30 anos de prisão por crimes sexuais e extorsão. Ele estava sob custódia desde julho de 2019, quando foi acusado de coagir menores a praticarem atos sexuais.

Em setembro de 2021, ele foi declarado culpado por violar oito normas da Lei Mann, que proíbe o tráfico humano nos Estados Unidos. A sentença final foi dada pela juíza Ann Donnelly nesta quarta na Corte Federal do Brooklyn, em Nova York.

Robert Sylvester Kelly, nome real do cantor, era considerado o “rei do R&B” e fez muito sucesso nos anos 1900 e 2000, em especial com a música I Believe I Can Fly. Durante a audiência, Donnelly afirmou que o músico usava o dinheiro e a fama para manter uma organização de tráfico sexual.

Segundo o The New York Times, vítimas dos crimes do cantor estiveram presentes no tribunal e relataram como sofreram abusos físicos e emocionais.

O julgamento, que aconteceu em setembro do ano passado, durou seis semanas e contou com o depoimento de 45 testemunhas. Nele foi revelado que o músico de 55 anos usava seus funcionários e outros mediadores para atrair fãs e aspirantes a músicos, submetendo-os a abusos sexuais e condições precárias. 11 vítimas depuseram contra ele no tribunal: nove mulheres e dois homens.

Três delas afirmaram que eram menores de idade quando foram abusadas por Kelly. Além de crimes sexuais, os abusos praticados pelo cantor incluíam trancar as vítimas por dias, sem acesso a comida e banheiro.

A defesa de R. Kelly argumentava que uma sentença de “menos de dez anos” seria suficiente, mas a juíza seguiu a recomendação da promotoria, que pedia por pelo menos 25 anos de prisão.

O músico ainda vai enfrentar outro julgamento, marcado para acontecer em 15 de agosto na cidade de Chicago. Ele responde a outras acusações por coerção de menores e por produzir pornografia infantil.

Em 2008, ele já havia sido acusado do crime e enfrentado um tribunal no estado de Illinois. Agora, os promotores alegam que R. Kelly e dois de seus funcionários agiram ativamente para manipular o caso, subornando testemunhas e vítimas.

 

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