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Bolsonaro chama lucro da Petrobras de “crime” e presidente responde

Imagem: Reprodução
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Em live realizada nesta quinta-feira (5), mesmo dia do anúncio do lucro da Petrobras, Jair Bolsonaro chamou os números da empresa de “crime” e “estupro”. No dia seguinte (6), o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, disse que a empresa vai continuar seguindo os preços de mercado como forma de gerar riqueza para a sociedade e evitar o desabastecimento.

Ontem,  a estatal anunciou lucro líquido de R$  44,561  bilhões no primeiro trimestre deste ano.  O resultado representa uma alta de 3.718,4% em relação ao R$ 1,16 bilhão obtido no mesmo período do ano passado.

O presidente subiu o tom em sua live para falar dos números divulgados pela Petrobras.

“O lucro de vocês é um estupro! O nome da Petrobras vai para a lama!”

Bolsonaro também criticou acionistas estrangeiros que se beneficiam da situação. “Tem papel social”.

Confira

Nesta sexta-fera (6), o presidente da empresa petrolífera participou de call com analistas pela manhã e justificou sobre os preços.

“Não é só preço do barril. É gestão responsável que tem sido feita nos últimos anos. Não podemos nos desviar da prática de preços de mercado. É uma condição necessária para a geração de riqueza não só  para a empresa, mas para toda a sociedade brasileira, fundamental para a atração de investimentos do país e para garantir o suprimento dos derivados que o Brasil precisa importar”, disse ele.

Imagem: Reprodução

Coelho lembrou ainda que o Brasil hoje é importador de vários derivados como diesel, GLP (gás de botijão), gasolina e querosene de aviação (QAV).

Defasagem chega a 21% em diesel

A Petrobras está sem reajustar os preços do diesel e gasolina nas refinarias desde o dia 11 de março. Nas últimas semanas, representantes dos importadores vêm sinalizando que a defasagem de preços pode gerar falta de combustíveis em alguns locais do Brasil.

Dados da Abicom, que representa as importadores, apontam que nesta sexta-feira a defasagem média do diesel está em 21% (R$ 1,27 por litro) e da gasolina, em 17% (R$ 0,78 por litro).

Tabelamento não funciona, diz diretor

Rafael Chaves, diretor de Relacionamento Institucional e de Sustentabilidade da estatal, afirmou que a Petrobras pratica preços de mercado.

“Só existem duas opções. Ou é um preço de mercado. O preço de mercado vai equilibrar a oferta e a demanda.  O preço tem um papel informacional. Esse mecanismo de preço é uma forma democrática de passar informação entre muitos compradores e vendedores e equilibrar a oferta e a demanda. Ou é preço tabelado. E já se viveu isso no passado no Brasil e alguns vizinhos tentam também e é uma solução que não funciona”, afirmou ele.

Chaves disse que a Petrobras “defende preços de mercado”:

“É o que a legislação exige da gente e é isso que garante a mitigação de riscos de desabastecimento de mercado. É importante que se respeite os preços do mercado”, completou.

 

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Com informações de O Globo

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