Search
Close this search box.

Entenda por que os policiais de Minas Gerais fazem protesto contra o governo

(Reprodução/ O Tempo)
WhatsApp
Facebook
LinkedIn
Twitter
Telegram

Agentes das forças de segurança de Minas Gerais, como bombeiros, agentes socioeducativos e policiais civis, militares e penais protestam, desde as 9h desta segunda-feira (21), na praça da Estação, no centro de Belo Horizonte. As categorias se manifestam contra dois vetos da gestão Zema sobre a recomposição salarial prometida ainda em 2019.

Antes das 8h, ônibus com membros das forças de segurança do interior de Minas já estacionavam próximo à praça. Os veículos partiam de Governador Valadares, Itabira e Uberlândia, por exemplo. A previsão inicial da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra-MG) é que o protesto reúna até 20 mil pessoas, 6.000 vindas do interior do Estado.

O policial penal Wellington Silveira conta que o grupo de Valadares saiu da cidade por volta das 23h30 e chegou às 6h em BH. “Estamos com perda salarial, com a inflação. Está todo mundo apertado, gasolina está cara. Minas Gerais foi considerado o Estado mais seguro do Brasil no último ano. Queremos fazer tudo dentro da legalidade, mas temos que mostrar ao governador que ele tem que nos valorizar”, diz.

Trânsito

Até o momento, o manifesto não gera impacto no trânsito das imediações da Praça da Estação, local escolhido pelos profissionais da segurança pública para manifesto.

Os manifestantes devem sair em passeata pela cidade, finalizando a caminhada na Praça da Assembleia, na região Centro-Sul.

Mobilização

Mais de 100 ônibus e 40 vans foram contratados para transportar os manifestantes de outras cidades. Segundo a Aspra-MG, a escala dos agentes que estarão trabalhando não deve ser afetada.

Entenda por que os policiais do Estado estão fazendo protesto contra governo

Tudo começou em 2019, quando as forças de segurança foram às ruas para pedir a recomposição salarial, que não tinham desde 2015.

Na época, Zema fez um acordo e apresentou um projeto de lei concedendo 13% em 2020, 12% em 2021 e 12% em 2022. A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou a proposta, e o primeiro reajuste, de 13%, foi pago em 2020.

Entretanto, o governador descumpriu o acordo e vetou as duas últimas parcelas da recomposição, que agora são novamente cobradas pelos servidores da área. No total, os trabalhadores teriam uma recomposição de 41% como forma de compensar os efeitos da inflação.

O governo de Minas argumenta que aguarda a aprovação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para aplicar a recomposição da inflação sobre o salário de todas as categorias de servidores estaduais.

 

 

 

Fonte: O Tempo

COMPARTILHE:

publicidade