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Barragem de Pará de Minas está estável, mas técnicos analisam fratura

Barragem em Pará de Minas está com nível de água acima do normal. Foto: Divulgação prefeitura Pará de Minas
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A barragem da empresa Santanense localizada em Pará de Minas, na região Central de Minas Gerais, está estável, apesar do alto volume de água. A informação foi repassada pelo prefeito da cidade, Elias Diniz, em entrevista ao programa Manhã Super da rádio Super 91,7 FM na manhã desta segunda-feira (10).

Veja: Barragem em Minas Gerais pode se romper a qualquer momento, alerta Defesa Civil.

De acordo com o chefe do Executivo, por meio de uma análise visual, foi identificada na madrugada desta segunda uma “fratura no duto que leva água ao gerador da usina”, que será analisada por uma equipe técnica. “Nós estamos com um planejamento para fazer um sobrevoo na barragem, tanto na parte superior quanto inferior, para fazer uma análise”, afirmou o prefeito.

O chefe do Executivo disse que pediu à empresa os projetos arquitetônicos para avaliar qual é a capacidade de carga. “Nós temos que avaliar as laterais da usina para identificar possíveis processos de erosão que podem levar à ruptura total da barragem”, disse o prefeito na entrevista.

Duas pontes da cidade estão completamente interditadas, uma delas que liga ao distrito de Carioca. “As pontes estão inundadas, e há locais onde não é possível passar caminhão”, afirma o prefeito.

Ele disse ainda que o volume atingiu granjas da cidade. Com isso, alguns animais, como porcos e galinhas, não puderam ser resgatados e morreram em função das fortes chuvas. A prefeitura em conjunto com órgãos como Corpo de Bombeiros estão trabalhando no resgate de outros animais.

Famílias ainda estão ilhadas
Na entrevista, o prefeito disse que duas famílias estão ilhadas ainda e serão resgatadas no sobrevoo. Além disso, outras cem pessoas foram retiradas de comunidades próximas ao local do rio e outras 30 no perímetro urbano da cidade.

Com elevação do volume de água, granjas ficaram completamente inundadas. Reprodução: redes sociais

 

 

fonte: O Tempo

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