“Isso é um ponto sim, não estou hora nenhuma discordando do valor que o assistente de bordo tem. Mas acho que isso é uma decisão da cidade, que tipo de serviço que a cidade quer. Se a cidade quiser pagar por isso, é isso que é meu ponto”, completou o presidente da BHTrans, que afirmou que a empresa presta o serviço que a cidade pede. A vereadora retrucou e afirmou que isso não acontece.
A tarifa de R$ 4,50 sofreria um aumento em janeiro de 2020, já em meio à celeuma entre as funções dos cobradores e consequente acúmulo de funções dos motoristas. A Prefeitura de Belo Horizonte conseguiu na Justiça derrubar uma decisão liminar que aumentaria o preço da passagem do transporte coletivo municipal.
‘Serviço não é bem prestado’, diz presidente da BHTrans
Presidente da BHTrans desde janeiro deste ano, com a nova gestão do prefeito Alexandre Kalil (PSD), reeleito nas eleições municipais de 2020, Prosdocimi admitiu à CPI que o serviço oferecido pela empresa mista, no geral, não é bom.
“Uma resposta entre sim ou não eu diria que não, em termos da percepção da sociedade em geral. Frente a essas pesquisas de opinião, acho que seria salutar colocar que o serviço não é bem prestado”, afirmou, após questionamento do vereador Gabriel (sem partido), presidente da CPI na Câmara de BH.
Circulação de ônibus durante a pandemia
Durante a oitiva desta quarta-feira na Câmara de BH, o presidente da BHTrans também falou sobre outros temas por cerca de três horas. Um diz respeito à circulação dos ônibus durante o período de pandemia da COVID-19. O questionamento partiu do vereador Rubão (PP).
“A frota serve para o número de viagens. O número de viagens caiu, a demanda caiu, mas proporcionalmente muito menor do que o necessário. As empresas utilizam a frota para fazer esse quantitativo de viagens. Mesmo com essa redução da frota, a frota não foi um gargalo para execução da quantidade de viagens estabelecido para o atendimento das questões sanitárias. Certamente será necessária sua recomposição quando da volta à normalidade, mas hoje o sistema de transporte coletivo está trabalhando em 50% da capacidade da demanda pré-pandemia. A frota, o número de viagens, reduziu menos que isso”, afirmou o presidente.