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Ciclone deixa balada flutuante à deriva e derruba outdoor em SC; veja

Ciclone deixa balada flutuante à deriva e derruba outdoor em SC; veja
Imagem: Reprodução / ND
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O ciclone que atinge a costa de Santa Catarina causou estragos em cidades do litoral. Vídeos registrados por moradores mostram danos provocados pelo fenômeno. Uma das imagens mostram à deriva no mar a estrutura da que seria a primeira balada flutuante itinerante do mundo, em Balneário Camboriú.

De acordo com a Defesa Civil, um ciclone extratropical atinge o litoral de Santa Catarina desde ontem e deve seguir até a tarde amanhã. O último balanço divulgado nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (10) aponta possibilidades de alagamentos, com risco de ressaca e ondulações que podem chegar a até 6 metros de altura para a Grande Florianópolis e o litoral Norte.

Os ventos, segundo a Defesa Civil, estão a uma velocidade de 40 km/h a 70 km/h, mas podem passar dos 100 km/h. As rajadas causaram estragos em algumas cidades. Em Porto Belo, a 64 km de Florianópolis, um outdoor caiu sobre a rua. Um vídeo compartilhado nas redes sociais registra o momento exato da queda da estrutura.

O outdoor caiu na Avenida Governador Celso Ramos, mas o perímetro já foi liberado ao fim da manhã de hoje pela prefeitura de Porto Belo. Não houve registro de feridos na ocorrência.

Também no litoral, em Balneário Camboriú, a estrutura de uma balada flutuante aparece à deriva no mar. Com 950 metros quadrados, ela ainda seria inaugurada e estava ancorada na Barra Sul, mas acabou sendo levada em direção ao oceano. O mergulhador Ricardo Koedderman contou ao UOL que usou a própria lancha para tentar rebocar a balada, mas os ventos e ondulações fortes impediram que a estrutura fosse levada de volta para a praia.

“Não obtivemos êxito. Ela seguiu para o mar. Usamos barcos e lanchas para tentar rebocar, mas não deu certo, mesmo com usando dois motores. O vento estava muito forte de manhã cedo e a ondulação muito agressiva. O que sabemos é que as amarras se soltaram da ancoragem e a natureza levou, a destruindo toda, infelizmente”, descreveu.

O relações públicas Alex Ferrer, que também atua como promotor de eventos em Balneário Camboriú, relatou ao UOL que a balada, com capacidade para até 700 pessoas, era uma das atrações para o próximo verão. Ele também diz que não há relatos de que existiam trabalhadores na estrutura, que já estava pronta.

“A expectativa era grande porque a cidade é voltada para balada. Seria o primeiro verão dessa balada e muita gente se preparava para ela, virando uma atração. Agora foi tudo, literalmente, por água abaixo. Estava programando fazer um evento lá, mas agora é impossível. O que sabemos é que por sorte não tinha ninguém nela no momento trabalhando”, comentou.

Lucas Araújo, um dos sócios da Dejour Club, a balada itinerante, disse que o flutuante estava sem as 16 poitas, item pesado que serve para ancorar estruturas náuticas.

“Estávamos esperando o período da pesca da tainha passar para deslocar a estrutura para o local certo na Barra Sul, e colocar todas as poitas previstas. Em nosso plano de fundeio estão previstas 16 poitas de cinco toneladas cada uma. Estas poitas só poderiam ser instaladas no local correto onde a plataforma funcionaria”, menciona Lucas Araújo, um dos sócios da Dejour.

 

 

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Fonte: Uol

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