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Klebim usava nome da mãe para comprar carros e fazer rifas ilegais

Klebim usava nome da mãe para comprar carros e fazer rifas ilegais
Kleber Moraes, o Klebim Imagem: Reprodução/Instagram
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Youtuber foi preso por lavagem de dinheiro na manhã desta segunda (21/3). Durante operação de cumprimento de mandados, a polícia também apreendeu bens comprados ilegalmente

 

O influencer e youtuber Kleber Moraes, mais conhecido como Klebim, preso em uma megaoperação da Polícia Civil do DF (PCDF) que investiga crimes de lavagem de dinheiro e prática de jogo de azar, usava o nome da mãe para comprar carros de luxo provenientes de rifas ilegais. Na manhã desta segunda-feira (21), quatro pessoas foram presas temporariamente, incluindo Vinícius Couto Farago, 30 anos, indiciado por homicídio doloso por atropelar e matar o jovem Matheus Menezes, 25, no Guará.

Investigações conduzidas pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DRF/Corpatri) revelaram que Klebim usou o nome da mãe por, pelo menos, dois anos. O delegado à frente do caso, Fernando Cocito, detalha como o acusado agia. “Ele (autor) ficava exibindo os carros nas redes sociais e promovia as rifas. O dinheiro da rifa entrava e ia para uma empresa de fachada. Lá, ele branqueava e lavava o dinheiro para comprar outros veículos”, detalhou.

Fernando Cocito, delegado à frente das investigações
Fernando Cocito, delegado à frente das investigações. Imagem: Ed Alves/CB/D.A Press

O delegado afirma que Klebim influenciou pessoas do país inteiro a vender rifas ilegais. “Ele era o 01 do DF. Todo mundo o via faturando muito dinheiro e começou uma enxurrada de rifas ilegais em todo o país. A rifa é o menor problema, é uma contravenção penal. Mas é o que permite a engrenagem da lavagem funcionar”, frisou.

Em nota, o advogado do youtuber, José Sousa de Lima disse a prisão é arbitrária, desproporcional e ilegal. “Fruto de uma pirotecnia para criar constrangimentos e fatos midiáticos. Confiamos que o poder judiciário corrigirá essa arbitrariedade revogando imediatamente essa prisão”, afirmou.

Carros apreendidos na casa de Klebim Imagem: Reprodução

Como agiam

De acordo com a PCDF, a associação criminosa era capitaneada por youtubers que promoviam e rifavam veículos na rede social Instagram e em canais do Youtube. Horas antes de ser preso, Klebim usou o Instagram para divulgar uma F250. A rifas custava R$ 6.50. “Essa pode ser sua”, escreveu na rede social. Em um dos questionamentos feitos por um internauta sobre o veículo, o youtuber afirma que só as rodas do carro custam R$ 30 mil.

Após cair no gosto dos seguidores, os veículos eram preparados com rodas, suspensão e som especiais e as rifas eram anunciadas no sítio eletrônico dfrifas.com.br.

 

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Fonte: Correio Braziliense

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