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Cartórios têm semestre com mais mortes e menos nascimentos da história

(Reprodução/TV Anhanguera)
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O resultado é 67,7% maior que a média histórica de mortes no país, e 37,3% maior que os ocorridos no ano passado

Nunca se morreu tanto e se nasceu tão pouco em um primeiro semestre como em 2021. É o que informam os Cartórios de Registro Civil no Brasil. Em números absolutos, foram registrados 956.534 mortes até o fim do mês de junho.

O resultado é 67,7% maior que a média histórica de mortes no país, e 37,3% maior que os ocorridos no ano passado, quando a pandemia da Covid-19 se alastrou pelo país. Com relação a 2019, o aumento no número de mortes foi de 52,8%.

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, que tem uma base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e mortes praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

Com relação aos nascimentos, o Brasil registrou o menor número de nascidos vivos em um primeiro semestre desde o início da série histórica em 2003. Até o fim do mês de junho foram registrados 1.325.394 nascimentos, número 10% menor que a média de nascidos no país desde 2003, e 0,09% menor que no ano passado.

Com relação à 2019, ano anterior à chegada da pandemia, o número de nascimentos caiu 8,6% no Brasil.

 

Média

A diferença entre nascimentos e mortes que sempre esteve na média de 901.594 mil nascimentos a mais, caiu para apenas 368.860 mil em 2021, uma redução de 59,1% na variação em relação à média histórica.

“O Portal da Transparência vem sendo usado por toda a sociedade para ter um retrato fiel do que tem acontecido no País neste momento de pandemia”, explica Gustavo Renato Fiscarelli, presidente da Arpen-Brasil.

“Os números mostram claramente os impactos da doença em nossa sociedade e possibilitam que os gestores públicos possam planejar as diversas políticas sociais com base nos dados compilados pelos Cartórios”, completa.

 

Registro Civil

A série histórica do Registro Civil demonstra que o aumento no número de casamentos está diretamente ligado ao aumento da taxa de natalidade no Brasil, o que deve fazer com que os nascimentos ainda demorem um pouco a serem retomados, já que no primeiro semestre de 2021 o país registrou o quinto menor número de casamentos desde o início da série histórica.

Embora 12,8% menor que a média histórica de casamentos no primeiro semestre no Brasil, o número de matrimônios em 2021 mostra uma pequena recuperação em relação às celebrações do ano passado.

Até junho deste ano, os cartórios celebraram 372.077 casamentos civis, número 28,9% maior que os 288.750 matrimônios realizados no ano passado, mas ainda 18,6% menor que os 457.139 casamentos celebrados em 2019..

Fonte: Metrópoles

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