Na ação, que tramita no 2º Tribunal do Júri, Borel terá como representante o advogado dele, o criminalista Leonardo Barreto. Ambos já discutem estratégias para contestar os apontamentos feitos pela defesa dos acusados.
“O pedido para se ter uma assistência de acusação, junto ao Ministério Público, é feito pelo familiar. Mas a função é exercida pelo advogado representante”, explicou o advogado ao G1.
Umas das estratégias é contratar uma perícia particular, a fim de rebater possíveis contradições nas perícias feitas pelo estado. Contudo, o advogado informou que as linhas de acusação serão definidas de acordo com a defesa preliminar apresentada pela defesa dos acusados.
O pai do menino também solicitou o aditamento de uma indenização de R$1,5 milhão em favor da vítima — representada por Leniel Borel. A iniciativa visa impedir que os familiares dos acusados vendam o patrimônio e aleguem falta de recursos.
“O aditamento foi uma iniciativa do MP, que só adiantou uma ação que poderíamos mover na esfera cível”, disse Barreto.
Leniel Borel afirmou que luta para que os acusados não saiam impunes e sejam responsabilizados pela morte do filho.