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Ex-diretor do Bolsa Moradia é condenado por desviar dinheiro do programa em MG

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O ex-diretor do programa Bolsa Moradia, da Prefeitura Municipal de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Tonny Anderson Santos, foi condenado a 14 anos e sete meses de prisão por peculato e lavagem de dinheiro. A decisão em 1ª Instância foi do juiz Danton Soares Martins. Ainda cabe recurso.

Segundo o juiz, Tonny inseria dados falsos nos sistemas de lançamento e pagamento do benefício do Bolsa Moradia, que é destinado a ajudar no pagamento do aluguel para aqueles que tiveram as casas afetadas por calamidades, risco de desmoronamento ou desapropriação por causa de obras públicas.

“Fraudando, portanto, os documentos respectivos da Secretaria Municipal de Habitação, culminou por desviar, por meio de diversas transferências bancárias, inclusive para o próprio filho, menor de idade, valores que, somados, teriam alcançado o valor de R$ 4 milhões”, disse.

 

Santos chegou a ter a prisão temporária decretada, mas foi revertida em preventiva.

G1 tenta contato com advogado de defesa dele, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

Operação Aluga-se

Em outubro de 2020, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) realizou a operação “Aluga-se”, para combater desvio de recursos públicos no programa Bolsa Moradia da Prefeitura de Contagem. Foram cumpridos 31 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária.

A ação foi realizada nas cidades de Contagem, Belo Horizonte, Oliveira, Baldim, Jaboticatubas, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves. Entre os alvos, estavam o ex-diretor do programa Bolsa Moradia, Tonny Anderson Santos, um vereador, um secretário de Contagem, além de agentes públicos e empresas.

A Controladoria-Geral da Prefeitura de Contagem já havia identificado, no final de julho, indícios de desvios de recursos do programa. O valor do auxílio, na época, era de R$ 700 por família.

Segundo as investigações, houve indícios de que Tonny Anderson Santos e outras duas pessoas desviavam os benefícios para familiares e pessoas próximas aos suspeitos, empresas que atuam no ramo de materiais de construção e para uma associação beneficente.

Além dos mandados de busca e apreensão e de prisão, houve o afastamento dos cargos e funções públicas de quatro suspeitos.

Fonte: G1

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