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“Amem os seus inimigos…”

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Até a Bíblia sagrada fala: “Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem”, no livro de Mateus 5:44. Bem, quem sou eu para contradizer, não é? Por isso, até mesmo no marketing político, amar seu inimigo é fundamental!

Deixa eu explicar melhor. Na política é muito melhor trabalhar tendo uma oposição ou com um inimigo declarado, do que sem oposição nenhuma. A comunicação fica mais fácil. Quando você tem um rival é muito mais fácil polarizar e criar reputação. É um tipo bem contra o mal, nós contra eles, Fla x Flu e por aí vai. Ainda que haja o trabalho de atacar e defender, é o melhor caminho para conseguir uma maior visibilidade e engajamento.

Pois, isso, um rival vai te dar sempre munição para o que falar e agir, além de já esperar de onde vem o ataque, pois o inimigo já é conhecido. Diferente quando se não tem oposição e não se sabe de onde vem o “golpe”.

Dito isso, candidatos a qualquer cargo político devém ter um inimigo a ser vencido. Se não for um rival político, que seja uma entidade, um órgão público, um problema a ser resolvido. Uma observação, na política devemos atacar ideias e não as pessoas, ok?

Porque amar os inimigos? Ora! Pelos motivos já falados. É melhor uma velha e conhecida oposição, que ambos controlam o cenário, do que uma terceira via atrapalhando todo o cenário. Quer um exemplo? Na eleição para o governo de Minas em 2018. Nem o PT, de Pimentel, e nem o PSDB, de Anastasia, contavam com a ascensão de Romeu Zema, do Novo. Eles ficaram preocupados demais um atacando o outro e não viram um novo exército aparecer na colina.

O mesmo cenário está para 2022. Nem Lula e Bolsonaro querem uma terceira via, pois será mais fácil fazer o marketing eleitoral nesse cenário, diferente se tiverem que lutar contra outro oponente.

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