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Há espaço para uma terceira via em 2022?

(Reprodução)
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A campanha começa oficialmente em 16 de agosto, mas a corrida entre os candidatos já começou faz tempo. Além do atual e ex-presidente. Quem mais corre? Temos então Ciro Gomes, João Dória e Eduardo Leite entre as opções mais fortes para a terceira via. Além disso, temos ainda Marina Silva, Amoedo, Mandetta, Álvaro Dias e por ai vai correndo por fora, mas com pouca chance.

Claro que mais próximo ainda veremos mais nomes, provocados pelo fim das coligações para os cargos proporcionais. Desta forma, os partidos tendem a lançar candidatos presidenciais para fortalecer as chapas de deputados federais.

Ainda assim. Será que esses nomes conseguem provocar uma terceira via viável e evitar a quase impossível polarização? O tempo dirá, mas acho difícil. Ciro critica Bolsonaro e também Lula. Está em plena campanha, mas está isolado. Dória está no mesmo cenário, mas esticou a corda demais. Se concorrer para a reeleição em São Paulo corre risco também.

Já Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, conseguiu chegar ao ouvido de grande parte do país ao se assumir gay na semana passada. Ainda assim, o conservadorismo brasileiro é um entrave e precisa se tornar mais conhecido para o resto do país.

O fato é: Bolsonaro e Lula já são conhecidos de toda a população. O sentimento do eleitor muda em toda eleição e, em 2022, deve votar mais em nomes já conhecidos e experientes. Eles mesmo querem uma polarização, pois já são inimigos conhecidos, já sabem onde atacar e se defender. É mais fácil batalhar em uma única frente do que em várias.

Outra realidade é: estamos ainda há mais de um ano das eleições e muitos fatos políticos vão acontecer para fortalecer e enfraquecer os candidatos. A CPI da Covid é uma que nos dará surpresas. Então, neste Brasil que não é para amadores, ganharão os mais profissionais.

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