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O campo de batalha agora é digital

(Reprodução)
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Na última coluna eu falei sobre a importância do vereador dentro do jogo político. Resumi como funciona o sistema “toma lá, dá cá” na realidade e introduzi como romper com esse controverso mecanismo: pela internet. Ter deixado esse assunto no ar foi proposital para explicar melhor agora.

Antes, uma pessoa para ser eleita precisava ter rios de dinheiro, ou um padrinho político forte ou pertencer a um grupo já consolidado, ou até mesmo já ser famoso. Muitas vezes era necessário esses itens todos combinados.

Agora, com a internet, é possível vencer esse sistema. Pessoas até então anônimas, conseguem se destacar e alcançar cargos importantes. Vemos muitos exemplos. Só em Minas Gerais temos o jovem vereador de Belo Horizonte Nikolas Ferreira, o deputado estadual Cleitinho, os federais Janones e Alê Silva e por ai vai.

Não vou aqui discutir se são parlamentares bons ou ruins. No entanto, eles usaram o poder da internet para construir reputação antes das Eleições. Além disso, o custo investido por eles foi muito menor do que de políticos profissionais, que estão há mais de 20 ou 30 anos na política.

Ou seja, usar de forma bem ajustada, a internet pode romper com o sistema tradicional de reeleições. É claro, não se pode ficar preso ao mundo digital. O offline não acabou e continua essencial, mas quem quer ser político, agora precisa também batalhar no online, o novo campo de batalha. Mostrar serviço, conversar com as bases, se posicionar, criar relacionamento e ser propositivo.

Muitos políticos ainda não entenderam que a forma de fazer política mudou. Naturalmente, aqueles que não se adaptarem, vão se ver com o pior juiz: a urna.

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