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Carnaval em MG: PM conduziu 94 pessoas que estavam em eventos clandestinos

Ao menos 150 pessoas, entre homens e mulheres, estavam no local Foto: Polícia Militar / Divulgação
Mesmo com um Carnaval atípico neste ano, devido à pandemia do Coronavírus, os órgãos de segurança de Minas Gerais atuaram nos quatro dias do período carnavalesco com o objetivo principal de coibir ou acabar com aglomerações. Em balanço divulgado nesta quarta-feira (17), a Polícia Militar (PM) informou que, em todo o Estado, conduziu 94 pessoas, entre maiores e menores, que estavam em eventos clandestinos.
Os dados são referentes ao período da última sexta-feira (12) até essa terça-feira (16).
“A população entendeu o pedido do nosso governador em se fazer um Carnaval pela vida. Nós veremos o resultado dessa operação que foi desencadeada daqui duas ou três semanas. Criamos um plano de contingenciamento para intensificar o nosso sistema de atendimento e no disque-denúncia”, disse o subsecretário de inteligência e atuação integrada da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), general Marçal.
De acordo com a Polícia Militar foram 50 ocorrências registradas pela corporação. Um dos destaques foi em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde em apenas uma ocorrência 63 pessoas foram conduzidas à delegacia. Elas estavam em um baile funk em um sítio no bairro Bandeirinhas.
Durante o período de Carnaval, todo o efetivo da corporação foi empenhado nas áreas urbanas e rurais, incluindo balneários. O setor de inteligência da polícia também monitorou, e ainda monitora, as redes sociais, onde vários eventos foram marcados.
“Seguimos com o policiamento rotineiro e com as ações específicas de Carnaval. Nesse período foram 545 armas de fogo apreendidas, uma tonelada e meia de maconha, 25 quilos de cocaína e também 45 quilos de crack”, explicou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Rodrigo Sousa.
As apreensões de armas e drogas são referentes não só aos eventos relacionados ao Carnaval, mas aos registros como um todo em Minas Gerais.
Também presente na coletiva, o chefe da Polícia Civil, delegado-geral Joaquim Francisco Neto e Silva, explicou o papel da instituição na ação do período de Carnaval.
“À Polícia Civil cabe a investigação criminal. Nesse sentido, nesse período de Carnaval, mobilizamos na capital o nosso departamento de investigação de homicídio de forma que permanecesse atento a eventuais intercorrências. Coordenação de Recursos Especiais, a nossa Core, a nossa Puma, que é a Patrulha Unificada Metropolitana de Apoio, Delegacia de Eventos. E no interior do Estado todos os nossos plantões permaneceram sempre atentos”, afirmou.
Segundo ele, entre os dias 12 e 16 foram realizadas 40 ações específicas da Polícia Civil em operações de enfrentamento ao crime com foco em cidades já conhecidas pela folia como Diamantina, Outro Preto, Mariana e São João Del Rey.
“Tivemos apreensões de drogas. Em Belo Horizonte apreendemos ecstasy. Os policiais civis estão atendidos acompanhando as ocorrências”, disse.
Fonte: O Tempo